Península situada entre dois grandes
países Japão e China, com uma população
de aproximadamente 49.232.844 habitantes.
Os primeiros habitantes da Coréia do Sul, foram de tribos migratórias que vinham do centro e do norte da Ásia, tudo isso a 500 mil anos.
Teve seu primeiro reino fundado por Dan-Gun a exatamente 2333 mil a.c.
Sua capital é Seul, a segunda maior área metropolitana do mundo e uma importante cidade global.
No ano de 1948 foi eleito o primeiro presidente da República Coreana, Sygman Rhee. Um governo marcado pelo autoritarismo. Logo, com a invasão do país pelas tropas da Coréia do Norte nasceu a primeira Guerra da Coréia.
O mandado de eleição da Coréia do Sul, dura exatamente dez anos através do voto direto,o contrário do Brasil que dura apenas quatro, se colocarmos num quadro comparativo.
Por descontentamento da população, Rhee renunciou seu cargo em março de 1960 refugiando-se no Havaí.
A segunda república durou apenas nove meses. Nesse período o parlamento se fortaleceu, em contraste com o forte presidencialismo anterior. Um golpe militar derrubou o governo em maio de 1961. A junta, presidida pelo general Park Chung-Hee, que assumiu o poder dissolveu a Assembléia e proibiu todas as atividades políticas.
- ECONOMIA
8° maior exportador do mundo: à frente do Reino Unido, Rússia e Canadá. Impulsionada pela fabricação agressiva voltada para as exportações, a economia da Coreia do Sul cresceu para se tornar exportador de oitavo maior do mundo das mercadorias. Claramente considerada uma economia avançada por organismos internacionais como o FMI, CIA e do Banco Mundial, o perfil econômico da Coréia do Sul ganhou uma série de elogios, incluindo: oitavo maior exportador.
Coreia do Sul - Taxa de crescimento (%)
• O maior construtor naval do mundo
• quinto maior fabricante de automóveis do mundo : incluindo a maior fábrica mundial de montagem de automóveis (Hyundai Motors).
• o maior exportador de petróleo da Ásia.
• maior fabricante mundial de ecrãs (LCD, CRT, Plasma, etc).
• aumento mais rápido do mundo em patentes registradas.
• maior empresa do mundo de fabricação eletrônica: Samsung Electronics.
• 2° maior fabricante mundial de aço segundo maior: POSCO
• o maior produtor mundial de chips de memória do computador.
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
A Coreia do Sul ocupa a parte sul da península da Coreia que se estende ao longo de 1.100 km desde a sua junção com o resto da Ásia e que é flanqueada pelo mar Amarelo a oeste e pelo mar do Leste (mar do Japão) a leste e termina no estreito da Coreia e no mar da China Meridional, a sul.
A paisagem da metade sul consiste de cadeias montanhosas parcialmente cobertas de floresta, a leste, separadas por vales profundos e estreitos, e de planícies costeiras densamente povoadas e cultivadas, a sul a e oeste. A capital e maior cidade da Coreia do Sul é Seul, no noroeste do país. Outras cidades principais são Incheon, situada perto de Seul, Daejeon, localizada no centro do país, Gwangju, situada no sudoeste e Daegu e Busan, localizadas no sueste.
• CLIMA
Devido a influências continentais, o clima da Coréia do Sul é desigual, com invernos muito frios e verões quentes. Essas oscilações são mais acentuadas no norte e no centro que no sul do país. Nessa última região, a temperatura em janeiro não cai abaixo de 0o C, enquanto em junho atinge 25o C. Assim, na cidade de Pusan, a média é de 2o C em janeiro e de 25o C em agosto. Já em Seul, que fica no norte do país, a temperatura desce abaixo de -5o C no inverno e alcança 25o C no verão. As precipitações anuais variam de 1.000 a 1.400mm e o sudeste é a zona mais seca da Coréia. A maior parte das chuvas ocorre com as monções no verão, quando também é comum a costa sul ser açoitada por tufões.
• RELEVO E HIDROGRAFIA
Os principais rios do país nascem no maciço de Taebaek. São eles o Han, o Kum e o Naktong, que, em geral, correm paralelos às cadeias montanhosas, rumo ao sul. Esses rios formam planícies extensas e cultiváveis.
Os verões quentes favorecem a formação de grandes bosques de coníferas, que, apesar da intensa exploração madeireira ao longo dos séculos, ainda cobrem dois terços do país. As espécies animais da Coréia são as mesmas encontradas no norte da China e na vizinha Manchúria: tigres, leopardos, linces e ursos, mas se acham todos ameaçados de extinção.
FAUNA E FLORA
Existe uma variada e rica fauna, graças às especiais condições climáticas da Península Coréia, com mais de 210 famílias com 3.347 espécies.
A península está dividida em três regiões botânicas:
- Norte :
Caracteriza-se pela abundante flora alpina com abetos, pinhos, robles, hayas, cedros e bétulas.
- Central :
Onde abundam os pinhos e plantas de folhas caducas como hayas, robles e castanhos, fresnos, sauces, tilos, plátanos e rododentros.
- Sul :
Onde existem uma variedade de camélias, azaléias e gincos. Também há abundância de brizos e plantas medicinais como o famoso ginseg.
* FAUNA
A fauna do país está representada pelo urso negro, ratos campestres mandarines, pássaros carpinteiros, veados e uma grande variedade de faisões.
Existem perto de 379 espécies de aves (das quais 226 são migratórias), 130 de peixes, 14 de anfibios e 25 de répteis. O animal mais representativo é o tigre, apesar de já não existir na realidade, permanece em inumeráveis lendas e mitos. Outro animal importante é o cão de Chindo, originário da ilha de Chindo, ao sudeste da Coréia.
FONTES ENERGÉTICAS
Apesar de não possuir nem enriquecer urânio em seu território, e também em trabalhos de gerenciamento de resíduos nucleares com tecnologia desenvolvida no país. O país tem ainda concorrido internacionalmente para venda de serviços e estudos nucleares.
Energia Nuclear –
Energia libertada numa reação nuclear, onde, baseando-se nos princípios da equivalência de energia e massa, ocorre a transformação de massa em energia.
De acordo com o relatório International Status and Prospects of Nuclear Power de dezembro de 2009 elaborado pela AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica – os reatores nucleares são responsáveis atualmente por 14% da produção de energia elétrica no mundo. Isto coloca a energia nuclear como a terceira maior fonte, atrás do carvão e do gás natural.
Coréia do Sul tem 20 reatores em operação (18.393 MW de capacidade instalada). Em São 5 as usinas em construção. Até 2020, segundo o governo coreano, deverão ser construídas mais 8 centrais além das atualmente em construção.
O consumo de eletricidade per capita é cerca de 3 vezes maior que o brasileiro.
A política energética do país privilegia as iniciativas nucleares, levando em consideração a segurança e a confiabilidade de suprimento de energia, uma vez que a Coréia do Sul não dispõe de fontes energéticas em seu território.
- O PETRÓLEO
Substância oleosa, inflamável, geralmente menos densa que a água, com cheiro característico e coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde e marrom (castanho).
A Coréia do Sul , encontra-se em 10º maior consumidor de petróleo no mundo e em 5º, como maior importador.
MAIORES IMPORTADORES MAIORES CONSUMIDORES
Últimas Notícias
MAIOR VAZAMENTO DE PETRÓLEO DA HISTÓRIA DO PAÍS!
O Japão enviará uma equipe de emergência à Coréia do Sul para ajudar nos trabalhos de limpeza do maior vazamento de petróleo da história do país, que já afetou mais de 200 quilômetros de praias e o único parque natural marítimo da nação, informou hoje a agência Kyodo.
O petróleo que começou a vazar ontem de um super-petroleiro na costa da Coréia do Sul já atingiu parte da área ambientalmente sensível ao oeste do país.
Até agora já foram lançados 66 mil barris ou 10,5 milhões de litros de petróleo no oceano, duas vezes mais a quantidade de petróleo vazado no pior incidente anterior, de 1995.
INFLUÊNCIA INGLESA
Vamos parar um pouco e raciocinar: chega alguém lá no meio da América Latina em geral e vai falar inglês. Quem vai responde? Praticamente ninguém. Muitas pessoas falam quê isso? Imagina! Claro que existe um ou outro que vai responder. Pode até ser. Mas aí a pessoa teria que ter muita sorte, já que estatisticamente o resultado é bem próximo a zero.
Na Coréia não é diferente. Se alguém chega por lá falando inglês pode até ser que tenha mais sorte que aqui no Brasil, mas mesmo assim, pouquíssimas pessoas falam inglês. No entanto, todo mundo, isto é, TODO MUNDO estuda inglês. Talvez influência do exército americano que tanto fez para manter os comunistas fora da parte sul da península coreana, tornando possível o milagre econômico que se deu por aqui nos últimos 30 anos.
Os coreanos são nacionalistas e patriotas com muito rigor.
SOUTH KOREA
CORÉIA DO SUL
O idioma oficial é o coreano. Estima-se que ao redor do globo existam cerca de 78 milhões de pessoas que falam coreano.
O sistema de escrita coreano é chamado de hangul, que é um alfabeto fonético e o hanja, constituído por caracteres sino-coreanos.
O hangul é um alfabeto inventado na dinastia do Rei Sejong por volta de 1214, que encomendou o alfabeto a universitários, pois até então na Coréia só se usava o hanja.
Logo no começo, esse alfabeto foi rejeitado por letristas que achavam mais sofisticado utilizar os caracteres chineses, só foi popularizado no início do século XX.
Não há um consenso entre os lingüistas sobre a classificação do idioma coreano, e por isso é freqüentemente classificado como um idioma isolado. Entretanto, há certos indícios de que tenha um parentesco mais distante com as línguas altaicas, devido às numerosas semelhanças gramaticais e a fenômenos como a harmonia vocálica.
RELIGIÕES PREDOMINANTES
A religião na Coréia do Sul segue, para a maioria dos cidadãos, a fé budista tradicional. Possui um grande crescimento de denominações cristãs. A prática de ambas as fés tem sido fortemente influenciada pelo legado duradouro do coreano confucionismo, a religião nativa da Península Coreana.
Foi trazido para a Coreia do Sul pela China, há vários séculos, mas ela ocupava uma posição de subordinação até o estabelecimento da dinastia Choson e a perseguição do budismo, realizada pelo início da dinastia Choson.
Tendo em vista que o Confucionismo trata primariamente de condutas morais e de ordem social, esta religião é freqüentemente categorizada como um sistema ético. Em sua visão de reforma, Confúcio( idealizador da religião), advogava justiça para todos como o fundamento da vida em um mundo ideal, onde os princípios humanos, cortesia, piedade filial, e virtudes da benevolência, retidão, lealdade e a integridade de caráter deviam prevalecer. Porém, deve-se atentar às perspectivas do povo chinês na época de Confúcio, e observar as influências que ele trouxe, as quais não se limitam a uma esfera ética.
O Confucionismo não só crê que a natureza humana é divina e boa, como também todos os seus escritos fazem alusão à uma força suprema no mundo.
- O BUDISMO
Budismo na Coréia do Sul é dominada pela Ordem Jogye, uma seita sincrética, tradicionalmente ligado à tradição Seon. A maioria dos templos antigos e famosos do país, como Bulguksa e Beomeosa, são operados pela Ordem Jogye, que tem sede em Jogyesa no centro de Seul. Outras tradições budistas na Coreia do Sul incluem o "Taego" e "Cheontae". Taego é uma forma de Seon (Zen), enquanto o Choentae é um revival moderno da linhagem Tai T'ien na Coreia do Sul, focalizando o Sutra de Lótus. Outra linhagem, o Jingak, é uma forma de budismo Vajrayana.
É o mais forte e o mais tradicional do leste do país, nomeadamente responde por mais da metade da população religiosa sas região de Gangwon. Há um número notável de escolas budistas na Coreia. Muitos adeptos do budismo combinam a prática budista com o xanismo.- O CRISTIANISMO
Missionários católicos chegaram à Coreia do Sul em 1794, uma década após o retorno do primeiro batizado coreano em uma visita a Pequim. No entanto, os escritos do missionário jesuíta, Matteo Ricci, que residia na corte imperial em Pequim, foi trazido da China para a Coreia no século XVII. Parece que os estudiosos do Sirhak, ou aprendizagem prática, estavam interessados nesses escritos. O governo proibiu o proselitismo do cristianismo.
Missionários protestantes entraram na Coreia durante a década de 1880 e, juntamente com os padres católicos, converteram um número notável de coreanos. Missionários presbiterianos e metodistas também foram bem-sucedidos em seu proselitismo. Eles fundaram escolas, universidades, hospitais e orfanatos e desempenharam um papel importante na modernização do país.
O cristianismo cresceu exponencialmente nos anos 1970 e 1980, e apesar de um crescimento mais lento na década de 1990, superou o budismo no número de adeptos. Igrejas protestantes, incluindo presbiterianos, pentecostais, metodistas e Santos dos Últimos Dias perfazem cerca de 8% da população total, enquanto os católicos romanos ocupam cerca de 6%. Os cristãos são especialmente fortes no oeste do país, incluindo Seul e Gyeonggi.
- O XANISMO
Os coreanos, como outros do leste asiático, têm sido, tradicionalmente, ecléticos e não exclusivos nos seus compromissos religiosos. Sua visão religiosa não tem sido condicionada por uma fé única e exclusiva, mas por uma combinação de crenças e credos indígenas importados no país. Embora o xamanismo coreano é essencialmente monoteísta (com a crença em um único Deus Criador), a crença em um mundo habitado por espíritos é provavelmente a mais antiga forma de vida religiosa coreana, que remonta aos tempos pré-históricos. Há um panteão bastante desorganizado de literalmente milhões de deidades, espíritos e fantasmas, que vão desde os generais "deus" que governam os diferentes bairros do céu aos espíritos da montanha (sansin). Este panteão inclui também divindades que habitam as árvores, cavernas sagradas, e pilhas de pedras, bem como espíritos da terra, as divindades tutelares das famílias e aldeias, duendes travessos, e os fantasmas de pessoas que em muitos casos, encontrou uma morte violenta ou trágica. Esses espíritos dizem ter o poder de influenciar ou mudar a vida homens e mulheres.
Xamãs coreanos são semelhantes em muitos aspectos, àqueles encontradas na Sibéria, Mongólia e na Manchúria. Eles também lembram o Yuta encontrado nas Ilhas Ryukyu, em Okinawa, no Japão. Cheju é também um centro de xamanismo.
A ARTE SUL-COREANA
A tendência atual na arte coreana é a mistura harmônica da tradição com as propostas mais modernas.
Não faz falta fazer menção ao reconhecimento da beleza artística da cerâmica coreana. A tradição e a técnica da elaboração das porcelanas têm sido transmitidas de geração em geração.
- A MÚSICA
O budismo tem desempenhado um papel muito importante na arte coreana. As belas obras artísticas e a arquitetura encontram-se nos templos e túmulos budistas. Os murais das paredes dos antigos túmulos são principalmente da Dinastia Choson.
Não faz falta fazer menção ao reconhecimento da beleza artística da cerâmica coreana. A tradição e a técnica da elaboração das porcelanas têm sido transmitidas de geração em geração.
- A MÚSICA
A música tradicional coreana interpreta-se com instrumentos típicos como o kayagum e o komungo. O canto folclórico mais popular é o pansori, uma canção na qual contam-se diferentes histórias.
- MÚSICOS FAMOSOS
- O CINEMA
Aclamado pela crítica internacional e nacional, o cinema sul-coreano é um dos que mais têm dado bons frutos ultimamente, resultado de uma Coréia ativa, em ascensão cultural e econômica.
A Coréia do Sul é um dos únicos países no mundo em que o cinema nacional é mais visto que o cinema norte-americano. O cinema coreano já ganhou vários prêmios na Europa.
Foi um artista sul-coreano. Trabalhou em diversos meios de arte, sendo freqüentemente creditado pela descoberta e criação do meio conhecido como videoarte.
- A DANÇA
Alguns músicos famosos da coréia do sul são: Bada, seu verdadeiro nome é Choi Sung Hee (Bada em coreano significa "mar"), Tashannie, é um grupo de cantoras de hip hop e R&B, Karen O, conhecida por ser a vocalista e líder da banda de art rock e indie rock Yeah Yeah Yeahs.
- O CINEMA
Aclamado pela crítica internacional e nacional, o cinema sul-coreano é um dos que mais têm dado bons frutos ultimamente, resultado de uma Coréia ativa, em ascensão cultural e econômica.
A Coréia do Sul é um dos únicos países no mundo em que o cinema nacional é mais visto que o cinema norte-americano. O cinema coreano já ganhou vários prêmios na Europa.
• Nam June Paik
Foi um artista sul-coreano. Trabalhou em diversos meios de arte, sendo freqüentemente creditado pela descoberta e criação do meio conhecido como videoarte.
Especializou-se na arte eletrônica, participava de um movimento de arte neo-dadaista, conhecido por Fluxus, que chegou à Alemanha na década de 60. Este movimento unia ao Concerto tradicional o som de objetos, e elementos inusitados que não instrumentos musicais.
Paik transforma não apenas as imagens, mas o próprio aparelho televisivo como arte, incorporando-o à sua escultura.
- A DANÇA
As danças das máscaras ofereciam as pessoas comuns da sociedade tradicional um canal para a expressão de emoções e visões que eles não podiam expressar em sua vida cotidiana. No “monge debochado” e “aristocrata arrogante“, eles satirizavam a natureza corrupta da elite do poder tradicional. A dança da máscara era um meio de protesto social e para construção da comunidade. Esta dança executada hoje pode ser dividida em várias categorias. Alguns gêneros foram passados por artistas amadores que aprenderam as habilidades dos anciões da aldeia e executavam em festivais de comunidades locais,
onde cidadãos comuns podiam expressar suas opiniões e emoções através de máscaras,
Agora,as máscaras tem simbologia mais religiosa.
As danças das máscaras têm muitos nomes na cultura coreana tradicional. Sandae-nori é o nome usado para a dança da máscara e drama de dança da máscara na região de Kyonggi, o termo t’alch’um literalmente “dança da máscara” é usado. No sudeste, pessoas usam o termo yayu. Atualmente ainda são executadas 14 danças das máscaras tradicionais.