"Unity and Faith, Peace and Progress"
NIGÉRIA
A Nigéria é o país mais populoso da África e o oitavo mais populoso do mundo; com uma população de mais de 148 milhões de habitantes, possui a maior população negra no mundo.
Localizado:na Africa Ocidental
Capital:Cidade de Abuja
Língua oficial: Inglês
Moeda:Naira
Clima:Tropical e Semiárido
Capital:Cidade de Abuja
Língua oficial: Inglês
Moeda:Naira
Clima:Tropical e Semiárido
O nome Nigéria foi criado por Flora Shaw através de um portmanteau das palavras Niger e Área, retiradas da corrida pelo Rio Niger envolta da Nigéria.
A Nigéria tem a terceira maior indústria cinematográfica do mundo, atrás apenas de Hollywood e Bollywood.
Em volume de produção, Nollywood talvez seja até a maior, já que desde o final da década de 1990 são feitos mais de mil filmes por ano, todos filmados e distribuídos em vídeo.
A maioria dos filmes é produzida sem grandes luxos, com equipamentos baratos e orçamento reduzido.
São cerca de 1,2 mil filmes por ano, segundo a revista francesa Cahiers du Cinéma, muito acima da média norte-americana ou indiana.O faturamento anual é estimado em 200 milhões de dólares. O maior sucesso nigeriano é o filme Living in Bondage, de 1992.
São cerca de 1,2 mil filmes por ano, segundo a revista francesa Cahiers du Cinéma, muito acima da média norte-americana ou indiana.O faturamento anual é estimado em 200 milhões de dólares. O maior sucesso nigeriano é o filme Living in Bondage, de 1992.
O sucesso desta indústria reside principalmente no fato de a temática dos filmes ter um apelo direto com o público local, por tratar de preocupações, conflitos e realidades que freqüentam o noticiário e o imaginário da população local. Os temas mais freqüentes são a AIDS, corrupção, prostituição, religião e ocultismo.
O fenômeno do cinema
nigeriano tem raízes na década de 1980, quando a violência começou a
afugentar o público dos cinemas e as pessoas preferiam ficar em casa.
Com isso começou a força do então nascente mercado de vídeo cassete, que
naquela época era um luxo acessível apenas para a elite local, que
dispunha de aparelhos de vídeo e de fitas importadas ou pirateadas.
Quem
tinha um vídeo em casa passou a receber os amigos para ver filmes.
Paralelamente essa mesma elite começou a contratar serviços de produção
de filmagem de seus eventos pessoais - como casamentos, formaturas,
aniversários e enterros - e esses filmes pessoais também passaram a ser
exibidos para os amigos. Com isso a indústria de produção de vídeos
"caseiros" cresceu e passou a diversificar, com filmagens também de
peças teatrais. Daí para a produção de filmes com os atores e diretores
das companhias de teatro.
O mercado da Nigéria é exclusivamente de homevideo pois praticamente não existem mais salas de cinema no país.
Com este panorama, não é possível apontar com alguma precisão o tamanho desta indústria. Faltam estatísticas precisas ou elas simplesmente não existem. A única fonte oficial minimamente confiável é o National Censorship Board, responsável pela classificação indicativa, embora o órgão não dê conta do grande volume de produção, e de toda sua informalidade, com muitos filmes sendo "lançados" sem a indicação etária.
Sem salas de cinema, a Nigéria conta com cerca de 15 mil videoclubes e locadoras, e em quase todo tipo de comércio pode-se encontrar filmes para vender ou alugar. Estima-se que cada filme venda cerca de 25 mil cópias, No entanto, não é possível saber o número de locações de cada cópia e quantas pessoas assistem a cópia por cada locação.
Os preços das cópias e das locações são compatíveis com os preços do mercado pirata, na tentativa de poder competir de igual para igual, mas mesmo assim a pirataria também é um problema grave na Nigéria, país onde a grande maioria da população é de muito baixa renda.
O mercado totalmente independente do governo, onde o financiamento às vezes é feito com empréstimos pessoais e informais e que gira por si próprio - as fitas e DVDs têm anúncios de outros filmes na capa e às vezes até mesmo pequenos trailers de outras produções antes do filme começar. Uma produção média de Nollywood é realizada em apenas 10 dias e custa aproximadamente US$ 15 mil.
Os primeiros filmes de Nollywood eram todos filmados em vídeo analógico, VHS ou Betacam, mas com o avanço e o barateamento da tecnologia digital atualmente todas as produções são feitas com câmeras digitais, principalmente no formato Mini-DV. Geralmente são os próprios produtores que se encarregam da distribuição das fitas e DVDs, garantindo um retorno financeiro fácil e rápido, com uma margem de lucro não muito ambiciosa, mas volume muito grande. Com esse esquema de produção, em apenas 15 anos a indústria cresceu do zero para um mercado de cerca de US$ 250 milhões por ano que emprega milhares de pessoas. Estima-se que cerca de 300 diretores estejam em atividade, produzindo um total de aproximadamente dois mil filmes por ano.
Curiosidades:
- Alguns filmes chegam aos EUA e à Europa, onde são consumidos pelos imigrantes africanos
- O improviso em um país sem estúdios sem ar-condicionado, os atores suam litros; a estrela do filme, Mercy Johnson, uma negra (óbvio) de parar o trânsito, ajusta a maquiagem usando como espelho um retrovisor de caminhão.
- Em todo o país quase não há cinemas. o maior complexo da Nigéria, que fica em The Palms, principal shopping de Lagos são seis salas .Todas exibem lançamentos americanos, os mesmos em cartaz por aqui. “Lançamentos locais não chegam às salas.
A produção de filmes é realizada em diferentes línguas. com cerca de:
(Clique na imagem para ampliar)
Nollywood também começa a conquistar espaço em outros países da África, com seus atores fazendo sucesso de Gana à Zâmbia, e vai aos poucos ganhando prestígio internacional.Informação:
Ola Balogun foi o primeiro a produzir um filme iorubá em 1970, Desde os anos 60, Balogun participou ativamente dos movimentos nacionais de independência, com filmes marcadamente políticos Balogun (nascido em 1945) é um cineasta e roteirista da Nigéria.
Ele também se aventurou na indústria da música nigeriana, em 2001.
Genevieve Nnaji
(Imo — 3 de maio de 1979)
é uma atriz, modelo e cantora nigeriana.
"O coração da música africana"
A Nigéria tem sido assim chamada devido ao seu papel no desenvolvimento da África Ocidental, o Highlife e o Palm-wine o maringa, que funde ritmos nativos com as técnicas importadas do Congo para o desenvolvimento de vários gêneros populares que são genuínos da Nigéria, como o Apala, Fuji, Jùjú e o Yo-pop.
A expansão musical da Nigéria tem sido bem recebida internacionalmente não só nos campos da música tradicional e popular, como também na música ocidental emgeral por compositores como Fela Sowande.
Os grupos étnicos mais destacados musicalmente são os Tiv (no sudeste), os Igbo (no sul), os Hausa (no norte) e os Yorubá (sudoeste). A música tradicional da Nigéria e em toda a África é realizada para marcar um ritual, como casamentos ou funerais e não por puro entretenimento ou prazer artístico.
IDH (dados de 2007): 0,511(158º) - médio
Alfabetização: 69,1%
Densidade: 145,49 hab.km
Fecundidades: 5,15 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de Vida M/F: 49/51,5 anos (1995-2000).
Mortalidade Infantil: 81 por mil nascimentos (1995-2000).
DADOS PRINCIPAIS:
Área: 923.768 km²Capital: Abuja
População: 137 milhões (estimativa 2007)
Nome Oficial: República Federal da Nigéria
Nacionalidade: Nigeriana
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 36 estados
Cidades Principais: Lagos, Kano, Ibadan, Kaduna e Abuja.
Clima: Tropical ao norte e equatorial ao sul.
Demografia
O país mais populoso da África, a Nigéria,
representa aproximadamente um
quarto da população do Oeste Africano. Embora menos de 25% dos nigerianos sejam
populações urbanas, pelo menos 24 cidades têm uma população de mais de 100.000
habitantes.
A variedade dos costumes, línguas, tradições entre 389
grupos
étnicos do país, oferece uma rica diversidade.
Mapa de densidade Populacional
A Nigéria tem uma grande taxa de
fecundidade e um grande crescimento
populacional. O Census Bureau dos Estados
Unidos estima que a população da Nigéria irá atingir 356 milhões
em 2050 e 602 milhões em 2100, ultrapassando os
próprios EUA como o 3º país mais populoso do mundo.
A Nigéria é composta por
mais de 250 grupos étnicos; as seguintes são as
mais populosas e, politicamente, mais influentes: hauçá-fulani com 29%, yorubás com 20%, igbos com 20%, ijaw com 6,5%, kanuris com 4%, ibibios com 3,5%, annangs com 2,5%, tiv com 2,5%, efik com 2%. Estas
percentagens são
estimativas, com base no número de colonatos, incluindo o número de
cidades,
vilas e aldeias, com as informações fornecidas pelo serviço postal da
Nigéria.
Subdivisões
Subdivisões
A Nigéria é
um Estado federal
constituído por 36 estados. A
capital, Abuja, localiza-se
no Território da
Capital Federal
que não pertence a nenhum estado. Os estados são subdivididos em 774 Áreas de Governo Local.
Habitantes
Estima-se que a
população da Nigéria totaliza,
aproximadamente, 154,7
|
O idioma oficial da Nigéria é inglês no entanto muitas pessoas também falam outros idiomas, deles os principaissão Igbo ou ibo e hausa ou hauçá. O inglês funciona mais como língua franca no país, e tem características próprias bem distintas. Portanto, falantes de iorubá da Nigéria muitas vezes usam poucas expressões em inglês, intercaladamente, em suas conversações no idioma materno.
Parte das publicações e projetos
online, como dicionários e gramáticas, visando auxiliar as pessoas interessadas
no aprendizado do idioma iorubá, se encontram nas combinações linguísticas
iorubá-inglês e iorubá-francês (e vice-versa). Mas, existem vários projetos
similares de português-iorubá,
especialmente dicionários, sendo
reconhecidos por instituições culturais nacionais renomadas, como a Fundação
Cultural Palmares. Estas obras, por serem produzidas no Brasil, geralmente abordam este idioma africano dentro do contexto da experiência cultural-religiosa
afro-brasileira .
A África é, sem dúvida, o continente pior conhecido no plano lingüístico.
As autoridades de vários países encorajam a dominação das "grandes" línguas africanas, como o swahili (África do leste) ou mesmo línguas coloniais.
O Atlas estima que, das 1.400 línguas locais, pelo menos 250 estão ameaçadas e, de 500 a 600 estão em declínio. A Nigéria e os países do leste do continente são os dois pontos-chave onde a densidade das línguas moribundas ou gravemente ameaçadas é maior.
Hino oficial da Nigéria
Arise, O
Compatriots
Arise, O compatriots, Nigeria's call obey
To serve our fatherland
With love and strength and faith
The labor of our heroes past
Shall never be in vain
To serve with heart and might
One nation bound in freedom, peace and unity.
Oh God of creation, direct our noble cause
Guide our leaders right
Help our youth the truth to know
In love and honesty to grow
And living just and true
Great lofty heights attain
To build a nation where peace and justice shall reign.
Tradução
Levantai ó compatriotas, o chamado
da Nigéria obedecei
Para servir a nossa Pátria
Com amor, força e fé
O trabalho dos nossos heróis que se foram
Nunca será em vão
Para servir com coração e poder
Uma nação de liberdade, paz e união
Para servir a nossa Pátria
Com amor, força e fé
O trabalho dos nossos heróis que se foram
Nunca será em vão
Para servir com coração e poder
Uma nação de liberdade, paz e união
Guiai nossos lideres
Ajudai nossa juventude a saber a verdade
No amor e honestidade para crescer
e a viver na justiça e verdade
Para atingir grandes aspiraçõesE construir uma nação onde a paz e a justiça reinarão.
Religião
Várias religiões na Nigéria coexistem, contribuindo
para acentuar diferenças regionais e étnicas. Todas religiões
representadas na Nigéria, foram praticadas em todas as grandes cidades em 1990.
No entanto, Islão dominava o norte e manteve números
consistentes no Sudoeste, parte Yorubá do país. Protestantismo e Cristianismo sincrético local, também estão
em evidência em áreas Yorubá, enquanto Catolicismo domina o Igbo e domínios
estreitamente ligados.Tanto o protestantismo e o catolicismo dominam no Ibibio, Annang,
e o Efik terras kiosa.
O censo de 1963 indicou que:
47% dos
nigerianos eram muçulmanos,
35% cristãos e
18% membros de congregações locais indígenas.
18% membros de congregações locais indígenas.
Isso indica um aumento acentuado
desde 1953, o número de
cristãos (cerca de 13%); uma ligeira quedacrenças
indígenas, em comparação com 20%; e apenas uma modesta (4%)
a ascensão dos
muçulmanos.
Em geral, o país deve ser visto como tendo um norte,
predominantemente muçulmano, um misto de cristão e muçulmano no
Sudoeste e
Cinturão Médio, um não-muçulmano, cristão principalmente no Sudeste e
Sul-Sul,
com cada um como uma fé minoritária, na região da outra.
Um pouco
sobre:
Islão na Nigéria
Templo de Aba
Islão na Nigéria
A
Nigéria possui uma das maiores populações de muçulmanos na África
Ocidental. Islão foi
introduzido ao norte da Nigéria já no século XI e foi bem estabelecido
nas principais capitais da região por volta do século XVI, disseminação
no campo e em direção ao planalto Cinturão Médio. Muçulmanos na Nigéria,
pratica a escola de jurisprudência Maliki e são na sua
maioria muçulmanos sunita. Os muçulmanos xiitas da
Nigéria estão localizados principalmente no Sokoto.
Cristianismo
É
a segunda maior religião na Nigéria,
de acordo com o levantamento mais recente, cristãos constituem 48,2% da
população, enquanto que os muçulmanos são 50,5% e adeptos de religiões
indígenas 1,4%.
Templo de Aba
É um
templo de A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. É o 121º templo da
Igreja
Fauna e Flora
Ao longo do
litoral e no delta do
Níger, têm pântanos de água doce e salobra que alguns quilômetros depois
dão
lugar a florestas tropicais. Nas regiões mais povoadas, a vegetação de
florestas foi substituída por palmeiras. No sudoeste, grandes áreas
foram desmatadas
para o plantio de cacau e seringueiras.
Rico em baobás, tamarindeiros e alfarrobeiras, a savana ocupa o norte da zona florestal. No extremo norte, torna-se mais aberta e apresenta grama curta, com árvores mirradas e esparsas.
A região do lago Tchad apresenta condições semidesérticas, com várias espécies de acácia e palmeira africana. Matas ciliares são também comuns na savana aberta da região norte. Nas áreas de maior densidade demográfica, como Sokoto, Kano e Katsina, a intervenção humana na forma de queimadas e esgotamento da terra faz com que reste pouca vegetação. Como resultado, registra-se um avanço gradual do deserto do Saara nos distritos do norte da Nigéria.
Baobá(imagem)
Savana
A fauna, tipicamente africana, inclui camelos, antílopes, hienas, leões e girafas nas savanas, e elefantes, gorilas, chimpanzés (um dos raros países em que ocorrem essas espécies), grande variedade de aves e répteis na floresta tropical.
A fauna, tipicamente africana, inclui camelos, antílopes, hienas, leões e girafas nas savanas, e elefantes, gorilas, chimpanzés (um dos raros países em que ocorrem essas espécies), grande variedade de aves e répteis na floresta tropical.
Há ainda leopardos,
muitos
outros tipos de macaco, lobos-pintados e facoqueros (javalis africanos)
tanto
na savana quanto na floresta.
Na savana do norte, a galinha-d'angola
existe em
profusão. Nos rios, é enorme a quantidade de crocodilos e hipopótamos.
Fauna Africana (imagem)
A economia nigeriana era baseada na produção agropecuária,
principalmente no cultivo de cacau, café, amendoim, banana e azeite de dendê,
todos com finalidade de exportação.
A produção de alimentos não acompanhou o crescimento
populacional, então o país recorreu à importação para suprir as necessidades
internas.
O país possui jazidas de diversos minérios, mas o
principal é o petróleo, esse recurso mineral responde, atualmente, por 20% do
Produto Interno Bruto, 95% das exportações e 80% da receita nacional.
O setor industrial ainda é discreto, mas as empresas já existentes
e atuam, principalmente, no segmento de bebidas, fumo, equipamentos de
transporte e automóveis, produtos químicos, têxteis e alimentos, o parque
industrial nigeriano está localizado nas cidades litorâneas.
ECONOMIA:
PIB (Produto Interno Bruto): US$ 99 bilhões (2005)
Força de trabalho : 48 milhões (2006)
Moeda: Naira
Força de trabalho : 48 milhões (2006)
Moeda: Naira
A Nigéria deve ser o primeiro país africano a
quitar a sua dívida com o Clube de Paris
A Nigéria passa por uma série de reformas na sua economia e está sendo beneficiada pelos preços recordes do petróleo, que permitiram que as reservas do país atingissem US$ 36 bilhões (R$ 76,4 bilhões).
“O Banco Central já converteu as moedas e agora é só aguardar o período normal do procedimento”, disse o diretor do escritório de gerenciamento da dívida da Nigéria, Mansur Muhtar, à agência de notícias Reuters. “As instruções necessárias já foram dadas.”Depois do pagamento da dívida de US$ 4,5 bilhões, o país ainda fica com um débito de cerca de US$ 5 bilhões com outras instituições, como com o Banco Mundial.
A Nigéria é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, mas também uma das economias mais pobres, com a maioria da população vivendo abaixo da linha de pobreza.
Mesmo enfrentando atentados nas áreas de prospecção de petróleo no delta do rio Níger, a Nigéria tem tido ganhos recordes com as altas recentes no preço do barril do produto.
Durante os anos de ditadura militar, muito pouco da riqueza do petróleo chegou à população em geral. O atual governo está tentando reaver bilhões de dólares que estão em contas bancárias do general Sani Abacha na Suíça.
A dívida do país vem desde os anos 80, tendo chegado a US$ 35 bilhões no final dos anos 90 por causa de multas e acréscimos.
O pagamento da dívida é parte fundamental do plano do presidente Olusegun Obasanjo para estabilizar a economia do país, que também deve passar por privatizações, reforma fiscal e um aumento da transparência das contas públicas para atrair investidores.A Nigéria foi retirada da "lista negra" dos credores internacionais e agora tem o mesmo crédito que outros países emergentes como Turquia e Ucrânia. Isso quer dizer que o governo agora pode negociar empréstimos em termos mais favoráveis.
Fetichismo na africa
Fetiche - é um objeto
material ao qual se atribuem poderes mágicos ou sobrenaturais, positivos ou
negativos. Inicialmente este conceito foi usado pelos portugueses para
referir-se aos objetos empregados nos cultos religiosos dos negros
da África ocidental. O termo tornou-se conhecido na Europa através do
erudito francês Charles de Brosses em 1757.
Utilizam a magia
ou feitiço como um meio para manipular situações com a ajuda de poder
sobrenatural. Além disso, praticam curandeirismo com o auxílio de ervas e rezas
mágicas e nos terreiros, invocam os orixás
Tal manifestação
tem um caráter de presença, que exige reverência, adoração, gratidão e
oferendas, e também um caráter ativo, de forma que o objeto representante da
divindade pode intervir na natureza para conceder graças ou bens e administrar
castigos e vinganças.
História
Entre os séculos VI e III a.C. existiu na Nigéria a Civilização Nok, que trabalhava o ferro e o estanho, conhecia a agricultura e a arte estatuária, e influenciou as civilizações posteriores.
O moderno estado nigeriano reúne
numerosos povos de evolução histórica diversa.
A islamização dos povos
setentrionais deveu-se aos contatos, pelo Saara, com os estados
muçulmanos do norte da África.
Os fulas, pastores nômades de origem incerta, também islamizados,
fundiram-se em parte com os hauçás.
A zona
central da Nigéria esteve ocupada por uma infinidade de povos que não
alcançaram um grau de civilização notável; resta apenas memória histórica
deles, como no caso dos povos ibos do sudeste.
No sudoeste, porém, formaram-se
grandes estados dos iorubas e dos benis. Na segunda metade do século XV, navegantes portugueses entraram
Navegadores de todos os países colonialistas europeus participaram do comércio de escravos, que só passou a diminuir com a proibição do tráfico, no começo do século XIX. O comércio negreiro foi substituído pelo dos produtos das grandes plantações, sobretudo o azeite-de-dendê.
A conferência realizada em Berlim pelas potências coloniais reconheceu, em 1885, o domínio britânico sobre o território nigeriano.
Após a primeira guerra mundial, a bacia do rio Cross, que fazia parte da colônia alemã de Camarão, foi anexada ao território controlado pelos britânicos, e permaneceu unificada sob a denominação da Nigéria.
Sociedade e Cultura
A Educação primária e secundária compete aos
estados, que conseguiram elevar muito o grau de escolarização das crianças nas
décadas posteriores à independência. Também o ensino superior experimentou
grande expansão. Mais da metade da população nigeriana é muçulmana, mas persistem influências
animistas. A população
cristã, majoritária no sudeste do país, tem número maior de católicos. O islamismo, em plena expansão, está
profundamente enraizado no norte, além de ser majoritário na capital e
no território ioruba. O estado nigeriano reconhece a liberdade de
cultos. As instalações hospitalares e os serviços médicos são insuficientes para as necessidades do país.
O crescimento descontrolado das cidades, rodeadas de enormes favelas carentes dos meios e serviços elementares, cria problemas adicionais de saúde pública. As doenças infecciosas e endêmicas são uma das principais causas da mortalidade.
Possui uma grande riqueza em recursos naturais, debaixo do subsolo nigeriano, existe uma enorme reserva de petróleo, no entanto, isso de nada favorece a população que enfrenta uma série de mazelas sociais.Muitas vezes, o dinheiro tem destinos ilícitos, como o desvio de verbas e a prática da corrupção. A Nigéria é local de operação da maioria dos vigaristas da chamada fraude da Nigéria. Estima-se que haja entre 100 000 e 300 000 vigaristas a atuar a partir da Nigéria, embora muitos se encontrem em outros locais do mundo.
A fraude da Nigéria, também conhecida por "419", o número do código legal nigeriano que trata do assunto dessa forma, os habitantes não são beneficiados com a arrecadação da receita.
A herança cultural nigeriana provém de três fontes: a cultura autóctone dos povos que habitaram originalmente o território; a influência árabe que, vinda pelo Saara, manifestou-se durante o segundo milênio da era cristã; e a cultura européia, presente nos reinos costeiros do século XV. O folclore e as tradições autóctones, menosprezados durante o período colonial, foram resgatados na segunda metade do século XX, embora tenham perdido alguns de seus traços. Muitas emissoras de rádio e televisão utilizam diferentes idiomas e dialetos locais, e as artes e músicas tradicionais são objetos de estudo e atualização.